terça-feira, 29 de outubro de 2013

Por que devemos reverenciar nossos ancestrais - A cura entre gerações


A reverência aos antepassados é uma prática muito comum em diversas culturas...
Algumas pessoas chegam a realizar rituais para demonstrar essa reverência e manter assim sua conexão com seus antepassados.

Nossos antepassados são as raízes de nossa vida. Muitas pessoas perdem sua força, porque perdem a conexão com sua própria origem através da rejeição ou do não reconhecimento de seus ancestrais. Assim, perdem a conexão com a Vida.

A primeira geração de antepassados são os nossos pais, seguidos pelos nossos avós, bisavós e assim por diante.

Se pudéssemos percorrer toda árvore genealógica, chegaríamos à real origem de nossas vidas, e talvez, à origem de todos os seres humanos. Fato é que todas as pessoas que nos precederam, realmente existiram. Não são meras criações mentais. São pessoas reais que estão diretamente ligadas à nossa própria existência, pois caso uma delas não tivesse existido, nós também não teríamos a oportunidade de estarmos vivos.

O passo a passo para reverenciar seus antepassados:

1ª) Faça essa simples prática: reconheça, acolha e agradeça a todas as pessoas que lhe precederam;

2ª) Imagine seus antepassados atrás de você dando todo apoio e suporte que você precisa;

3ª) Você pode emitir pensamentos e sentimentos de gratidão ou simplesmente colocar todos no seu coração. Por exemplo: imagine que todos seus ancestrais estão atrás de você. Então, você se vira para eles, abaixa a cabeça, e reverencia-os e dizendo: "Eu sou grato a vocês pela Vida que passaram adiante. Obrigado!"

Não importa como você reverencia seus ancestrais. Cada um pode encontrar a sua forma de fazê-lo.


Quanto mais presente você sentir esta conexão com sua origem, mais força e disposição você terá para enfrentar os desafios da Vida.

E se você tem filhos ou filhas, imagine-se também sendo uma conexão de força entre seus antepassados e seus descendentes. Quando você faz essa ligação, você também mantém o caminho livre para que a força possa fluir para seus descendentes.

Se você ainda não consegue reverenciar de alguma forma algum antepassado, devido a algum incômodo ou desconforto, perceba se não há alguma mágoa que você carrega com relação a essa pessoa. Nesse caso, é responsabilidade unicamente sua de trabalhar e fazer essa ligação, pois seu ancestral já foi responsável por lhe dar a oportunidade de viver.

Lembre-se que o caminho da reconciliação é o caminho que lhe ligará com a força de viver. Portanto, fortaleça suas raízes e desenvolva-se com mais possibilidades. 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O Poder além da vida - trailer

"As pessoas temem o que há por dentro delas mesmo, mas, é o único lugar que encontrarão o que precisam."
Um filme que fala sobre a vida como deveria ser vivida! Muitos ensinamentos, muita emoção! Eu recomendo!


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Relação corpo-mente

Nós somos as únicas criaturas do planeta que podem modificar a própria biologia através dos pensamentos, sentimentos e intenções. As nossas células estão constantemente espionando os nossos pensamentos e sendo modificadas por eles. Quando nos apaixonamos, pensamentos positivos percorrem o nosso corpo e fortalecem nosso sistema imunológico. Por outro lado, pensamentos sombrios e sentimentos depressivos podem nos deixar vulneráveis a doenças.

Ao longo das últimas três décadas, centenas de estudos mostraram que nada possui mais poder no corpo do que as crenças da mente. Esta é a visão quântica de mundo, que nos ensina que todos somos parte de um campo infinito de inteligência – a fonte dos nossos pensamentos, mente, corpo e tudo o mais no universo. Este paradigma, que tem conquistado aceitação crescente no mundo da medicina Ocidental moderna, se baseia nas dez concepções seguintes:
1 – O mundo físico, incluindo o nosso corpo, é um reflexo das nossas percepções, pensamentos e sentimentos. Não há nenhuma realidade objetiva “lá fora” que é independente do observador. Ao contrário, nós criamos nossos corpos conforme criamos nossa experiência do mundo.
2 – Apesar do corpo físico parecer matéria sólida, na verdade ele é composto de energia e informação. Os físicos quânticos nos dizem que todo átomo é 99.9999 por cento espaço vazio, e as partículas subatômicas se movendo à velocidade da luz neste espaço são pacotes de energia vibrante. Essas vibrações não são aleatórias ou caóticas, elas transportam informações ao longo de padrões específicos.
3 – A mente e o corpo são inseparáveis. Existe somente uma única inteligência criativa que expressa a si própria como nossos pensamentos – assim como às moléculas das nossas células, tecidos e órgãos.
4 – A nossa consciência cria a bioquímica do nosso corpo. As nossas crenças, pensamentos e emoções direcionam as reações químicas que ocorrem em cada célula do corpo.
5 – Percepção é um fenômeno aprendido. A maneira como experimentamos o mundo e o nosso corpo é um comportamento aprendido. Mudando as nossas percepções, nós podemos mudar a experiência do nosso corpo e mundo.
6 – A todo momento, impulsos de inteligência estão criando nosso corpo. Modificando os padrões desses impulsos, nós podemos nos modificar.
7 – Apesar que, para a nossa “mente-ego”, nós parecemos separados e independentes, nós todos somos parte de uma inteligência universal que governa o cosmos.
8 – O tempo não é absoluto. O que chamamos de tempo linear é simplesmente um reflexo de como percebemos as mudanças. Na verdade, o tempo é eterno e imutável. Se começarmos a perceber a imutabilidade, o tempo como conhecemos deixará de existir e iremos experienciar a imortalidade.
9 – A nossa natureza essencial é puro ser. Embora estejamos acostumados a nos ver como personalidade, ego e corpo, o nosso verdadeiro Self (”si-mesmo”) é eterno e ilimitado.
10 – Já que nossa essência é imortal e imutável, nós não precisamos ser vítimas do envelhecimento, doença e morte. Isso é causado pelas lacunas em nosso autoconhecimento e pela ilusão antiga de que nossos corpos são materiais. Como a Ayurveda ensina, qualquer desordem pode ser prevenida se mantermos o equilíbrio em nosso corpo, mente e espírito.
Estas podem parecer grandes concepções, mas elas estão fundamentadas nas descobertas da moderna física quântica. Eu quero encorajá-la a ver que você é muito mais do que seu limitado corpo, ego e personalidade. Em um nível mais profundo, o seu corpo é eterno e a sua mente é atemporal. Uma vez que você se identifique com esta realidade, você tem liberdade ilimitada para criar uma melhor saúde, alegria e qualquer outra coisa que você deseje em seu mundo.
Deepak Chopra

Encontre a paz dentro de você

"Todos nós podemos criar um espaço no fluxo da mente, direcionando o foco da nossa atenção no agora. E dessa forma, nos tornar bastante conscientes do momento. Isso é profundamente gratificante de fazer. Agindo assim desviamos a consciência para longe da atividade da mente e criamos um espaço de mente vazia, em que ficamos extremamente alertas e conscientes, mas não sem pensar. Essa é a essência da meditação.



Na vida diária é possível pôr isso em prática dando total atenção a qualquer atividade rotineira, normalmente considerada como apensa um meio para atingir um objetivo, de modo a transformá-la em um fim em si mesma. Por exemplo, todas as vezes que você subir ou descer as escadas em casa ou no trabalho, preste muita atenção a cada passo, a cada movimento, até mesmo a sua respiração. Esteja totalmente presente. Ou quando lavar as mãos, preste atenção a todas as sensações provocadas por essa atividade, como o som e o contato da água, o movimento das suas mãos, o cheiro do sabonete, e assim por diante. Ou então, quando entrar em seu carro, pare por alguns segundos depois que fechar a porta e observe o fluxo da sua respiração. Tome consciência de um silencioso, mas poderoso, sentido de presença. Para medir, sem errar, o seu sucesso nessa prática, verifique o grau de paz dentro de você."

Eckart Tolle

Meditação Transcendental é indicada para reduzir depressão


Alguns estudos apresentados na reunião anual da Sociedade de Medicina do Comportamento, celebrada em Seattle (Estados Unidos), indicam que a meditação transcendental pode ser uma forma efetiva de reduzir a depressão.
As pesquisas realizadas na Universidade Charles Drew, de Los Angeles, e a Universidade do Havaí reuniram negros e nativos do Havaí maiores de 55 anos com risco de sofrer doenças cardiovasculares.
De acordo com os cientistas, a depressão é considerada um importante fator de risco nestes casos.
No caso dos participantes que praticavam a meditação transcendental houve uma redução importante dos sintomas de depressão em comparação com os grupos de controle.
A maior queda foi verificada entre os participantes que tinham sintomas de depressão clínica.
Nos Estados Unidos cerca de 18 milhões de pessoas de idade avançada sofrem algum tipo de depressão.
“Esses resultados são encorajadores e comprovam os testes de eficácia da meditação transcendental como ajuda terapêutica para o tratamento da depressão clínica”, assinalou Héctor Myers, autor de um dos estudos e diretor de Treinamento Clínico do Departamento de Psicologia da Universidade de Los Angeles.

Fonte: http://www.espacoluzevida.com.br/meditacao-transcendental-e-indicada-para-reduzir-depressao/

Meditação pode ajudar o cérebro a bloquear distrações

Descobertas podem favorecer desenvolvimento de tratamentos para Déficit de Atenção e Hiperatividade

Nova pesquisa sugere que a meditação pode ajudar a aliviar a dor e a melhorar a memória, regulando a frequência cerebral conhecida como ritmo alfa – que "baixa o volume” das distrações.
Neste tipo de meditação budista, o praticante deve essencialmente manter a “atenção plena” (mindfulness, em ingês) e focar-se no presente.
Em um pequeno estudo, pesquisadores constataram que – quando instruídos para onde deveriam direcionar a atenção – os participantes que praticavam este tipo de meditação conseguiram melhor modular tal frequência cerebral em comparação ao grupo controle que não meditava. Estes participantes haviam concluído um curso de meditação com duração de oito semanas antes do início do estudo.
“Já existem relatos de que a meditação melhora diversas habilidades mentais, dentre elas o acesso rápido à memória”, disse Catherine Kerr, do Massachusetts General Hospital e Harvard Medical School, e também autora do estudo.
“Nossa descoberta de que praticantes de meditação mindfulness conseguem ajustar a frequência cerebral responsável pela distração pode explicar a habilidade superior destas pessoas de se lembrarem de novos fatos e incorporá-los rapidamente”.
O ritmo alfa exerce um importante papel junto às células que processam os sentidos – como o tato, a visão e a audição – no córtex cerebral. Segundo os pesquisadores, ele ajuda o cérebro a ignorar as distrações, ajudando o indivíduo a manter o foco enquanto várias coisas estão acontecendo ao mesmo tempo.
Kerr complementou que as descobertas talvez expliquem alguns relatos de que a meditação mindfulness reduz a percepção de dor. Ela explica: “Pode ser que a habilidade aprimorada de aumentar ou diminuir o ritmo alfa dê aos praticantes maior habilidade de regular a sensação de dor”.
“Talvez o novo estudo também possa explicar como a meditação provavelmente afeta o funcionamento básico do cérebro”, disse Stephanie Jones, do Martinos Center, que também participou do estudo.
“As implicações deste estudo vão muito além da meditação, nos dando pistas de possíveis formas de ajudar às pessoas a melhor regular o ritmo cerebral – que é desregulado, por exemplo, no transtorno do déficit de atenção com hiperatividade e também em outras condições”, disse ela em um boletim à imprensa.

Meditação ajuda a controlar a pressão



Uma revisão de mais de mil estudos feita pela Associação Americana do Coração demonstrou que esses dois métodos são capazes de aplacar casos brandos de pressão alta quando acompanhados do tratamento convencional — que inclui remédios, dieta balanceada e atividade física. Ambas as técnicas, de efeito relaxante, baixaram a pressão arterial em até 10%, em sessões de 15 minutos de três a quatro vezes por semana. De acordo com o nefrologista Roberto Franco, presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão, essas práticas regulam o sistema nervoso autônomo, responsável por funções orgânicas como a digestão e a circulação do sangue. “Ao adotá-las, o indivíduo também se mostra interessado em aderir a um estilo de vida mais saudável”, analisa.
Meditação
A ideia é ignorar tudo que acontece ao redor e deixar a mente vazia por algum tempo, o que exige muita disciplina e concentração. Quando a pressão está um pouco acima do normal — lembrando que a meta saudável é 12 por 8 —, não é necessário entrar com remédios. “Se acompanhada de controle de peso, prática de esportes e uma dieta rica em frutas e verduras, a meditação pode auxiliar o tratamento”, acredita Roberto Franco.
Biofeedback
Baseia-se, sobretudo, no controle da inspiração e expiração do ar. Vale-se de aparelhos que medem reações como frequência cardíaca, atividade cerebral, tensão muscular... “Ao visualizar esses parâmetros, a pessoa aprende a conhecer seus limites e, com ajustes na respiração, baixar o estresse e a pressão arterial”, diz a psicóloga Ana Maria Rossi, diretora da Clínica de Stress e Biofeedback, em Porto Alegre.
Via: revista SAÚDE

O SER HUMANO ESTÁ SOFRENDO DE "NORMOSE"


Entrevista do professor Hermógenes, na ocasião aos 86 anos, sobre uma palavra inventada por ele.



Ele disse que o ser humano está sofrendo de "NORMOSE", a doença de ser normal.

Todo mundo quer se encaixar em um padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de se alcançar.

O sujeito “normal” é magro, alegre, belo, sociável e bem-sucedido. 


Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema.

Quem não se “normaliza”, quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo.

A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.

A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós?

Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?

Eles não existem.

Nenhum João, Zé ou Ana bate na porta exigindo que você seja assim ou assado.

Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha “presença” através de modelos de comportamento amplamente divulgados.

Só que não existe lei que exige que você seja do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos.

Melhor se preocupar em ser você mesmo.

A "normose" não é brincadeira.

Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa.

Você precisa de quantos pares de sapato?

Comparecer em quantas festas por mês?

Pesar quantos quilos até o verão chegar?

Frequentar terapeuta para bater papo?

Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta.

Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida ao seu modo.

Criaram o seu “normal” e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante.

O normal de cada um tem que ser original. Não adianta tomar para si as ilusões e desejos dos outros.

É fraude. E uma vida fraudulenta e faz sofrer demais.

Eu me simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.

Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações.

Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo. E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.

Pois divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Você é aquilo que atrai

Quem nós pensamos que somos está intimamente ligado a como nos consideramos tratados pelos outros. Muitas pessoas se queixam de que não recebem um tratamento bom o bastante. “Não me tratam com respeito, atenção, reconhecimento, consideração. Tratam-me como se eu não tivesse valor”, elas dizem. Quando o tratamento é bondoso, elas suspeitam de motivos ocultos. “Os outros querem me manipular, levar vantagem sobre mim. Ninguém me ama.”
Quem elas pensam que são é isto: “Sou um pequeno eu’ carente cujas necessidades não estão sendo satisfeitas.” Esse erro básico de percepção de quem elas são cria um distúrbio em todos os seus relacionamentos. Esses indivíduos acreditam que não têm nada a dar e que o mundo ou os outros estão ocultando delas aquilo de que precisam. Toda a sua realidade se baseia num sentido ilusório de quem elas são. Isso sabota situações, prejudica todos os relacionamentos. Se o pensamento de falta – seja de dinheiro, reconhecimento ou amor – se tornou parte de quem pensamos que somos, sempre experimentaremos a falta. Em vez de reconhecermos o que já há de bom na nossa vida, tudo o que vemos é carência. Detectarmos o que existe de positivo na nossa vida é a base de toda a abundância. O fato é o seguinte: seja o que for que nós pensemos que o mundo está nos tirando é isso que estamos tirando do mundo. Agimos assim porque no fundo acreditamos que somos pequenos e que não temos nada a dar.

Se esse for o seu caso, experimente fazer o seguinte por duas semanas e veja como sua realidade mudará: dê às pessoas qualquer coisa que você pense que elas estão lhe negando – elogios, apreço, ajuda, atenção, etc. Você não tem isso? Aja exatamente como se tivesse e tudo isso surgirá. Logo depois que você começar a dar, passará a receber. Ninguém pode ganhar o que não dá. O fluxo de entrada determina o fluxo de saída. Seja o que for que você acredite que o mundo não está lhe concedendo você já possui. Contudo, a menos que permita que isso flua para fora de você, nem mesmo saberá que tem. Isso inclui a abundância. A lei segundo a qual o fluxo de saída determina o fluxo de entrada é expressa por Jesus nesta imagem marcante: “Dai, e dar-se-vos-á.
Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada, sacudida e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também.” A fonte de toda a abundância não está fora de você. Ela é parte de quem você é. Entretanto, comece por admitir e reconhecê-la exteriormente. Veja a plenitude da vida ao seu redor. O calor do sol sobre sua pele, a exibição de flores magníficas num quiosque de plantas, o sabor de uma fruta suculenta, a sensação no corpo de toda a força da chuva que cai do céu. A plenitude da vida está presente a cada passo. Seu reconhecimento desperta a abundância interior adormecida. Então permita que ela flua para fora. Só fato de você sorrir para um estranho já promove uma mínima saída de energia. Você se torna um doador. Pergunte-se com frequência: “O que posso dar neste caso?
Como posso prestar um serviço a esta pessoa nesta situação? Você não precisa ser dono de nada para perceber que tem abundância. Porém, se sentir com frequência que a possui, é quase certo que as coisas comecem a acontecer na sua vida. Ela só chega para aqueles que já a têm. Parece um tanto injusto, mas é claro que não é. É uma lei universal. Tanto a fartura quanto a escassez são estados interiores que se manifestam como nossa realidade. Jesus fala sobre isso da seguinte maneira: “Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não tem, se lhe tirará até o que não tem.
Eckhart Tolle

terça-feira, 30 de julho de 2013

Entregue-se à solução

"Pense num problema que o esteja afetando. Ao trazê-lo à mente, veja se consegue sentir como ele surge de algum lugar em seu interior, em seu âmago, e se projeta diante de você. O pressuposto inconsciente é que  a solução esteja em algum lugar "lá fora" e que você precise caçá-la ou ela tenha de chegar até você. 


Em vez disso, relaxe e deixe que o problema projetado volte a enrolar-se até chegar ao ponto em que se originou; deixe que a sua percepção retorne ao lugar interior em que você inicialmente percebeu que havia qualquer coisa como "um problema". Fique ai por algum tempo; a solução está nesse mesmo lugar. Deixe-se conscientizar dela. Ela lhe virá à mente e provavelmente parecerá simples e óbvia. Problema e solução existem juntas como uma experiência que sua alma quer que você tenha."


Penney Peirce

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Entrevista com Bruce Lipton



Uma excelente entrevista com o respeitado pesquisador de células tronco, o norte-americano BRUCE LIPTON sobre como podemos controlar nosso corpo através dos nossos pensamentos para nos tornar mestres das nossas vidas. Vale muito a pena ler!!!

Um respeitado pesquisador de células-tronco, o norte-americano Bruce Lipton rompeu as fronteiras da biologia tradicional ao incorporar a ela conceitos da física quântica. Idéias surgidas a partir dessa ótica, como a equivalência da membrana celular ao "cérebro" das células e o controle que o ambiente exerce sobre as células a partir de suas membranas, confirmam a íntima relação mente-corpo e indicam como podemos usar os pensamentos para assumir o controle de nossa vida. Lipton relata sua extraordinária trajetória em "A Biologia da Crença" (Ed. Butterfly), tema da entrevista a seguir.

Em A Biologia da Crença, Lipton explica a íntima relação entre mente e corpo e o poder do pensamento na cura do PLANETA - O que é a "nova biologia" a que o senhor se refere em seu livro?

Bruce Lipton - Quando introduzi esses conceitos, em 1980, quase todos os meus colegas cientistas os consideraram inverossímeis. Mas a profunda revisão que a biologia convencional tem feito desde aquela época a leva hoje às mesmas conclusões a que cheguei 25 anos atrás. Os cientistas sabem que os genes não controlam a vida, mas a maior parte da imprensa ainda informa ao povo o contrário. As pessoas atribuem inicialmente suas deficiências e doenças a disfunções genéticas. As crenças sobre os genes levam-nas a se ver como "vítimas" da hereditariedade. Os biólogos convencionais ainda consideram que o núcleo (o componente interno da célula que contém os genes) "controla" a vida, uma idéia que enfatiza os genes como o fator primário desse controle. Já a nova biologia conclui que a membrana celular (a "pele" da célula) é a estrutura que primariamente "controla" o comportamento e a genética de um organismo. A membrana contém os interruptores moleculares que regulam as funções de uma célula em resposta a sinais do ambiente. Para exemplificar: um interruptor de luz pode ser usado para ligá-la ou desligá-la. O interruptor "controla" a luz? Não, já que ele é controlado pela pessoa que o aciona. Um interruptor de membrana é análogo a um interruptor de luz quando liga ou desliga uma função celular, ou a leitura de um gene - mas ele é, de fato, ativado por um sinal do ambiente. A nova biologia enfatiza o ambiente como o controle primordial na biologia.

Sua teoria também está relacionada à física quântica...

Pela medicina convencional, os "mecanismos" físicos que controlam a biologia se baseiam na mecânica newtoniana, a qual enfatiza o reino material (átomos e moléculas). Já a nova biologia considera que os mecanismos da célula são controlados pela mecânica quântica. Ela se concentra no papel das forças de energia invisíveis que formam, coletivamente, campos integrados e interdependentes. Para a mecânica quântica, as forças invisíveis em movimento nos campos são os fatores fundamentais que modelam a matéria. Os cientistas também reconhecem que as moléculas do corpo são controladas por freqüências de energia vibracional, de forma que a luz, o som e outras energias eletromagnéticas influenciam profundamente todas as funções da vida. Entre as forças energéticas que controlam a vida estão os campos eletromagnéticos gerados pela mente. Na biologia convencional, a ação da mente não é incorporada à compreensão da vida. Por isso, é uma surpresa a medicina reconhecer que o efeito placebo responde por pelo menos um terço das curas médicas, incluindo cirurgias. Ele ocorre quando alguém sara devido à sua crença de que um remédio ou procedimento médico vai curá-lo, mesmo se o medicamento for uma pílula de açúcar ou o procedimento for uma impostura. A nova biologia ressalta o papel da mente como o fator primordial a influenciar a saúde. Nessa realidade, uma vez que controlamos nossos pensamentos, tornamo-nos mestres de nossa vida, e não vítimas dos genes.

Em que a nova biologia difere do darwinismo?

Ela frisa que a evolução não é conduzida pelos mecanismos sublinhados na biologia darwiniana. A teoria de Darwin oferece dois passos básicos para explicar como a evolução ocorreu:
1) mutação aleatória, a crença de que as mutações genéticas são randômicas e não influenciadas pelo meio ambiente - a evolução é conduzida por "acidentes";
2) seleção natural, na qual a natureza elimina os organismos mais fracos numa "luta" pela existência, na qual há vencedores e perdedores.
Novas descobertas oferecem uma imagem diferente. Em 1988, uma pesquisa revelou que, quando estressados, os organismos têm mecanismos de adaptação molecular para selecionar genes e alterar seu código genético. Ou seja, eles podem mudar sua genética em resposta a experiências ambientais. Outros estudos mostram que a biosfera (todos os animais e plantas) é uma gigantesca comunidade integrada que se baseia em uma cooperação das espécies. A natureza não se importa com indivíduos numa espécie, mas com o que a espécie como um todo está fazendo para o ambiente.
Segundo a nova biologia, a evolução:
1) não é um acidente;
2) baseia-se em cooperação.
Uma teoria mais recente sobre o tema ressaltaria a natureza da harmonia e da comunidade como uma força motriz por trás da evolução.

Como o senhor concluiu que podemos comandar e mudar nossas células e genes?

Minhas primeiras idéias científicas basearam-se em experiências que comecei em 1967, usando culturas de células- tronco clonadas. Nesses estudos, células geneticamente idênticas foram inoculadas em três placas de cultura, cada qual com um diferente meio de crescimento. Em uma placa, as célulastronco se tornaram músculo; em outra, células ósseas; na terceira, células de gordura. Meus resultados, publicados em 1977, revelam que o ambiente controlou a atividade genética das células. Esses estudos mostram que os genes propiciam o surgimento de células com "potenciais", os quais são selecionados e controlados pela célula a partir de condições ambientais. As células ajustam dinamicamente seus genes de forma que eles possam adaptar-se às demandas do ambiente. Mais tarde, descobri que a membrana celular equivalia ao cérebro da célula. No desenvolvimento humano, a pele embriônica é a precursora do cérebro. Nas células e no ser humano, o cérebro lê e interpreta a informação ambiental e então envia sinais para controlar as funções e o comportamento do organismo.

Quem está no comando do nosso corpo?

Nas primeiras semanas do desenvolvimento do embrião, os genes basicamente controlam o desenvolvimento do plano corporal de um humano (criam dois braços, duas pernas, etc.). Uma vez que o embrião toma a forma humana (torna-se um feto), os genes assumem uma posição secundária, controlando o desenvolvimento do corpo pela informação ambiental. Durante esse período, a estrutura e a função do corpo fetal são ajustadas em resposta à percepção do ambiente da mãe, que, via placenta, influencia a genética e a programação comportamental do feto. A "leitura" dos sinais ambientais (no útero e após o nascimento) capacita as células do corpo e seus genes a fazer ajustes biológicos para sustentar a vida. Como os sinais ambientais são lidos e interpretados pelas "percepções da mente", a mente se torna a força básica que, em última instância, modela a vida de uma pessoa.

Como os campos energéticos controlam a bioquímica do corpo?

As funções do corpo derivam do movimento das moléculas (basicamente proteínas). As moléculas mudam de forma em resposta a cargas eletromagnéticas ambientais. Influências físicas tais como hormônios e remédios podem oferecer essas cargas elétricas indutoras de movimento. Mas campos de energia vibracional harmonicamente ressonantes também fazem as moléculas mudar de forma e ativar suas funções. Enzimas de proteínas podem ser ativadas num tubo de ensaio por substâncias químicas e por freqüências eletromagnéticas, como ondas de luz.

Podemos evitar doenças enviando mensagens positivas para nossas células?

Só 5% das doenças humanas são relacionadas a defeitos genéticos de nascença. Portanto, 95% de nós nascemos com um genoma adequado a uma vida saudável. Para os doentes dessa maioria, a pergunta é: por que estamos tendo problemas de saúde? Reconhece-se hoje que o estilo de vida causa mais de 90% dos problemas de coração, mais de 60% dos casos de câncer e, talvez, todos os casos de diabete tipo 2. Quanto mais olhamos, mais vemos como nossas emoções, reações à vida, dieta pobre, falta de exercício e estresse modelam nossa vida. Como temos um controle significativo sobre nosso organismo, podemos reprogramar a saúde e a vida com nossas intenções. Se de fato soubessem como o seu organismo funciona, as pessoas poderiam influenciar sua saúde, e isso seria o melhor preventivo para a doença.

É possível remodelar nossos pensamentos mais profundos?

O problema é que não entendíamos como a mente trabalha. Temos duas mentes, a consciente e a inconsciente. Associamos a primeira à nossa identidade pessoal - é a mente pensante, racional. A mente subconsciente opera sem a supervisão da consciente - é a "mente automática". Se as crenças da mente subconsciente conflitarem com os desejos da mente consciente, quem ganhará? A resposta é clara: a mente subconsciente, pois ela é uma processadora de informações um milhão de vezes mais poderosa do que a outra e, como os neurocientistas revelam, opera em torno de 95% do tempo. Pensávamos que se a mente consciente se tornasse cônscia de nossos problemas, automaticamente corrigiria quaisquer programas negativos descarregados na mente subconsciente. Mas isso não funciona, porque a mente subconsciente é como um gravador - ela grava comportamentos (os fundamentais, na maioria, são armazenados antes dos seis anos de idade) e, ao se apertar um botão, o programa será repetido incontáveis vezes (hábitos). Não existe uma "entidade" na mente subconsciente que "ouça" o que a mente consciente quer.
Pensamentos positivos funcionam quando a meta desejada é apoiada pelas intenções da mente consciente e pelos programas da mente subconsciente.