segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Qual a minha vocação?


Com uma frequência cada vez maior tenho encontrado pessoas que se sentem perdidas no que se refere a vida profissional. Não sabem o que querem. Isso me fez refletir e compreender, primeiramente, que não existe vida profissional, existe a vida. Quando nos sentimos confusos em relação a que direção tomar na área profissional significa que estamos confusos em relação a nós mesmos. Vocação é um termo derivado do verbo no latim "vocatione" que significa chamado. Saber qual a sua vocação exige autoconhecimento e uma percepção profunda de si. É preciso se organizar internamente para que através do conhecimento de si mesmo seja possível entrar em contato com as suas potencialidades, habilidades, capacidades e , acima de tudo, com o sentido da vida para você.

“Onde uma necessidade do mundo e os seus talentos se cruzarem, aí está sua vocação”.
 Aristóteles

Alessandra

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Os padrões emocionais

     


        Há um único caminho para a cura de um determinado padrão emocional: sentir a emoção. É preciso sentir e deixar fluir toda a energia psíquica. Toda emoção precisa ser sentida para enfim ser integrada ao nosso ser e deixar de gerar um padrão disfuncional. É a resistência que causa o desequilíbrio e não a emoção em si. Integrar não significa que somos a emoção e sim que ela faz parte de nós. É preciso integrar e ao mesmo tempo se desidentificar. A emoção faz parte de mim mas eu não sou a emoção...EU SOU muito mais que isso. É seguro sentir as emoções e quando entendemos que podemos fazer isso de forma natural e sem medo é também libertador.

     Alessandra Parrela

domingo, 7 de setembro de 2014

Reconexão em dezembro

Reconexão
"Uma tomada de consciência"


Inscrições até 10 de outubro:
R$282,00
Forma de pagamento: a vista ou em até 3 vezes de R$94,00 (entrada + 2)
Cartão, cheque ou dinheiro

Inscrições até 10 de novembro:
R$290,00
Forma de pagamento: a vista ou em até 2 vezes de R$145,00 (entrada + 1)
Dinheiro ou cheque

Inscrições até 01 de dezembro:
R$300,00
Forma de pagamento: a vista
Dinheiro ou cheque à vista


Obs: No caso de desistência a devolução é de 70% do valor total do workshop.

Data: 05, 06 e 07 de dezembro

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O máximo da felicidade



Não existe nada melhor do que aquilo que é. Não existem pais melhores do que aqueles que temos, futuro melhor do que aquele que se encontra diante de nós. Aquilo que existe é o que há de maior. Neste sentido, felicidade significa que acolho tudo em meu coração, do modo que é e me alegro. É este o máximo da felicidade: quando nos alegramos com a realidade, da forma que é, e quando nos alegramos com os nossos pais da forma que são, com nosso passado assim como foi, com nosso parceiro, da forma que ele ou ela é, com os filhos da forma que são, exatamente da forma que são. É a melhor coisa que existe. Esta alegria é o máximo da felicidade. Ela vem do coração. É ampla e irradia luz. Em torno dela, outros se sentem bem, ela inclui muitos. É satisfeita e grata, toma e dá.

Bert Hellinger

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O fim da parceria entre os pais


"O que fazer quando os pais se separam e os filhos perguntam: por que vocês se separaram?

Deve-se dizer a eles: "Isso não diz respeito a vocês. Nós nos separamos, mas continuamos sendo seus pais." Pois a relação de paternidade ou de maternidade é inseparável. Em casos de divórcio, acontece com frequência que os filhos são confiados a um dos pais e tirados do outro. Ora, os filhos não podem ser tirados dos pais. Mesmo após o divórcio, estes mantêm integralmente os seus direitos e deveres de pais. O que se desfaz é somente a relação de parceria. Da mesma forma, não se deve perguntar aos filhos com quem querem ficar. Caso contrário, serão forçados a decidir entre seus pais, a favor de um contra o outro. Isto não se pode exigir deles. Os pais devem combinar entre si com quem ficarão os filhos e então dizer-lhes como isso se fará. Mesmo que os filhos protestem, sentem-se livres e satisfeitos porque não precisaram decidir-se entre os pais." 

Bert Hellinger

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Microfisioterapia


"A microfisioterapia é capaz de encontrar lesões do passado, do presente e compreender o porquê que certas pessoas têm dificuldades de ir para o futuro, de ser livre"

Cicatrizes. Essa é uma palavra que marca o processo da microfisioterapia. Mas, nesse caso, elas não estão na pele, de forma aparente, mas nas células e tecidos de nosso corpo, fruto de eventos e traumas que ocorreram em nossa vida e não fomos capazes de solucionar completamente. Como na pele, essas cicatrizes deixam marcas que podem se manifestar em dores, doenças, alergias e insônias, para citar alguns exemplos. Mas há como eliminá-las.

O caminho para a descoberta dessas marcas e de como ajudar o organismo a ultrapassá-las foi percorrido pelos fisioterapeutas franceses Daniel Grosjean e Patrice Bénini. Percebendo que muitos pacientes voltavam com as mesmas queixas, eles iniciaram uma longa pesquisa. "Fiz osteopatia por 6 anos, anotava tudo o que era feito nas correções, mas as lesões recidivavam. Um professor disse na época que a pessoa que encontrasse a chave dos tecidos moles poderia progredir muito nos resultados", recorda Bénini.

Com esse start, ele e Grosjean começaram os estudos tendo como base a embriologia e a filogênese. Eles foram observando que ao liberar músculos do corpo, ele reagia de uma determinada forma.

"Quando liberávamos um músculo da família das vísceras, por exemplo, liberava a função de um órgão", cita Bénini. Os fisioterapeutas foram anotando todas as ligações e reações e expandiram os testes em todo o corpo. "Percebemos que poderíamos corrigir o corpo da cabeça aos pés.

Pela filogênese criamos leis no sistema nervoso que permitiu que elaborássemos a cartografia do corpo. Isso nos conduziu a todas as lesões nervosas que também envolvem disfunções musculares", detalha o fisioterapeuta.

Para confirmar os dados, eles convocaram pacientes para aplicar a técnica e foram anotando tudo o que era identificado de marca, todas as informações. "Queríamos ver se era repetitivo, e o fato de encontrar sempre a mesma coisa foi um elemento científico", completa Bénini. Essa primeira etapa de estudos, que envolveu a parte muscular e nervosa, durou cerca de 6 anos.

A experiência cresceu, chegou ao ambiente hospitalar, sempre com resultados positivos. "Fizemos uma pesquisa sobre colopatias funcionais, experimento grau A, que permitiu tratar essas pessoas que sofriam há anos, algumas há 40 anos, com resultado de 74% de melhora no real e 36% no placebo. Essa pesquisa explodiu sobre a criação da microfisioterapia em 1982, 83", diz Bénini.

Os estudos culminaram com a confirmação de que cada lesão tinha uma correspondência etiológica e patológica (causa e sintoma). Nisso foram mais 4 anos de estudos. A última etapa foi a do terreno, da hereditariedade. Memórias familiares também poderiam desajustar o organismo. As marcas podem surgir ainda na concepção. "Essa herança pode se rebelar e desestabilizar a função de um órgão", completa Bénini.

Atualmente a técnica vem ajudando fisioterapeutas e pacientes com tratamentos de resultado. "A microfisioterapia é capaz de encontrar lesões do passado, do presente e compreender o porquê que certas pessoas têm dificuldades de ir para o futuro, de ser livre. Podemos dizer que ela é extraordinária e preenche o desejo do fisioterapeuta de poder ajudar as pessoas a sair de suas dificuldades que emperravam a vida. Com a microfisioterapia os corpos se reparam sozinhos, o fisioterapeuta apenas tira o grão de areia que estava emperrando a máquina", finaliza Bénini.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Sobre a felicidade



Em muitos casos, a felicidade é um papel que as pessoas representam. Um exterior sorridente pode ocultar um grande sofrimento. Depressão, esgotamento e reações exageradas são comuns quando a infelicidade é encoberta por sorrisos, sempre que há negação, algumas vezes até mesmo para si próprio, de que existe muita infelicidade. Quando nos sentimos infelizes, primeiro precisamos reconhecer esse fato. E nunca afirmarmos: "Sou infeliz." A infelicidade não tem nada a ver com quem nós somos. Se você estiver passando por isso, diga: "Há infelicidade em mim." Depois, analise o que está acontecendo na sua vida.
Uma situação em que você se encontra pode ter algo a ver com essa sensação. Talvez seja preciso fazer alguma coisa para mudá-la ou para sair dela. Se não houver nenhuma solução ao seu alcance, encare isso e afirme: "Bem, é o que está acontecendo neste momento. Não posso nem aceitar isso nem me sentir infeliz." A causa primária da infelicidade nunca é a situação, mas nossos pensamentos sobre ela. Portanto, tome consciência dos pensamentos que estão lhe ocorrendo. Separe-os da situação, que é sempre neutra - ela é como é. Existe a circunstância ou o fato, e você terá seus pensamentos a respeito deles. Em vez de criar histórias, atenha-se aos fatos. Por exemplo: "Estou arruinado" é uma história. Ela limita a pessoa e a impede de tomar uma providência eficaz. "Tenho 50 centavos na minha conta" é um fato.
Encarar os fatos é sempre fortalecedor. Tome consciência de que, na maioria das vezes, o que você pensa é o que cria suas emoções - observe a ligação entre eles. Em vez de ser seus pensamentos e suas emoções, seja a consciência por trás deles.

Não busque a felicidade. Se fizer isso, não a encontrará porque buscar é a antítese dela. A felicidade é sempre evasiva, contudo você pode se libertar da infelicidade agora, encarando-a em vez de criar histórias sobre ela. A infelicidade encobre nosso estado natural de bem-estar e nossa paz interior, que são a origem da verdadeira felicidade.

Eckart Tolle