quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Os efeitos da respiração na meditação

Algumas meditações usam técnicas na qual o praticante é instruído para simplesmente prestar atenção ao seu padrão de respiração natural, enquanto outras usam variadas formas para controlar a respiração: respiração leve, profunda, lenta ou rápida, pela boca, pelo nariz, ou uma combinação desses estilos.




 Pesquisas mostraram que os exercícios respiratórios reduzem o estresse e a ansiedade, aperfeiçoando as sensações, ajudando no abuso de drogas e melhorando a sensação de bem-estar, além da auto-estima. Também ajudam as pessoas a lidar com problemas como transtorno de pânico, doenças cardíacas e pulmonares.
A respiração LENTA e FOCADA aciona a resposta corporal ao relaxamento e aumenta os níveis de dopamina em diferentes partes do cérebro durante os primeiros dez minutos. É por isso que a experiência é tão agradável. 




A respiração PROFUNDA aciona uma resposta neurológica diferente e inicialmente diminui a atividade do lobo frontal. Ela reduz a quantidade de gás carbônico no sangue , que em troca reduz o fluxo de sangue em outras áreas do cérebro, diminuindo a atividade cognitiva. Em outras palavras, contribui para acalmar a mente. Então, se você tem dificuldade em afastar os pensamentos, aprofunde a respiração enquanto medita.




A respiração RÁPIDA e PROFUNDA (usada somente em procedimentos terapêuticos devido a sua intensidade) também tem efeito no sistema límbico e isso pode ativar uma grande variedade de respostas emocionais. Se você praticá-la mesmo durante  uns poucos minutos, poderá perder a consciência de modo súbito ou inesperado.




Em geral, quando meditamos, é recomendável que respiremos pelo nariz. Por quê? É que a respiração nasal aumenta a liberação de monóxido de nitrogênio no organismo, e isso melhora o funcionamento dos pulmões e sistema circulatório. Esse aumento também pode contribuir para reduzir a ansiedade, especialmente em situações socialmente intensas. Também mantém a temperatura interna do cérebro em equilíbrio.
Esses são alguns dos efeitos dos diferentes tipos de respiração na meditação. O ideal é que antes de começar as práticas meditativas você procure alguém para orientá-lo a melhor forma para que você possa usufruir de todos os efeitos benéficos que a meditação pode proporcionar.

Baseado nos estudos do Dr. Andrew Newberg

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A força do autoperdão

O autoperdão significa a autoabsolvição de qualquer culpa, ressentimento ou recriminação que cultivamos contra nós mesmos. 



Na infância, a maioria de nós passou por momentos difíceis mesmo que não tenhamos feito nada errado, e tomamos a decisão inconsciente de que a culpa era nossa. Éramos vítimas inocentes (por assim dizer) que continuaram a se culpar até que se tornaram vitimizadores. Vestimos o capuz de algozes, passamos a não ver com mais clareza a fronteira entre o que era nosso e o que não era e não conseguimos mais fazer essa distinção. Éramos aqueles que se responsabilizavam por coisas que nem mesmo tínhamos feito e depois usávamos essas coisas para nos martirizar, repetidas vezes. Nós nos culpamos por termos sido molestados, abandonados, enganados, traídos, passados para trás ou trapaceados. Já é ruim o suficiente ter culpa por coisas para as quais colaboramos, mas, além disso, jogamos sal na ferida responsabilizando-nos pelos crimes dos outros.




O autoperdão é um processo libertador que começa no momento em que dizemos a verdade e nos tornamos suficientemente compassivos e humildes para dizer que sentimos muito por todas as maneiras com as quais, conscientemente ou não, nós nos ferimos e ferimos os outros. Assim como temos que separar o "pecado" do "pecador" para perdoar aqueles que cometeram atos de negligência, violência ou má fé contra nós, precisamos agora separar a nossa pessoa dos atos que cometemos contra nós mesmos e contra os outros. Temos de aprender a separar as nossas ações de quem somos como pessoas. Se não fizermos isso, teremos que sofrer as consequencias de conviver com uma versão derrotada de nós mesmos.




Perdoar significa baixar a chibata com que nos açoitamos. Significa deixar para trás todas as mensagens interiores torturantes e autoinduzidas que repetimos vezes sem conta em nossa mente e optar pela paz em vez da dor, pela gratidão em vez da culpa, pelo amor em vez da guerra. Significa perdoar-nos por todas as pessoas que ferimos - direta ou indiretamente - e por todos os atos de violência que cometemos contra o nosso próprio corpo , mente e psique. Significa perdoar-nos pelos erros que cometemos, por todas as expectativas e padrões alto demais e por não sermos perfeitos - em outras palavras, por sermos humanos. O perdão nos convida a fazer correções internamente e depois nos perdoar pelas coisas detestáveis e às vezes horripilantes que fizemos contra as outras pessoas.




O perdão serve para curar o seu eu emocional e acabar com a vergonha que você carrega. Trata-se de um diálogo entre você e as partes mais delicadas e íntimas do seu ser - uma conversa particular escrita por você para você. É ai que a cura acontece. Quando nos perdoamos, pegamos de volta a energia que tínhamos dado aos outros e a redirecionamos para o nosso próprio coração cheio de ternura. O autoperdão é o único caminho para nos dar o amor e a compaixão que merecemos. Quando abrimos mão dos ressentimentos e remorsos do passado, tomamos consciência da jóia que somos e do valor que temos. Internalize essa verdade: o autoperdão é um doa antídotos mais poderosos da vida para tratar a grande dor que existe no coração do mundo.

Fonte: Debbie Ford

O Efeito Sombra


Porque as pessoas estão Loucas e o mundo sendo destruído?


Quais as crenças que estão criando a sua realidade?



As crenças, segundo Andrea Lages e Joseph O'Connor, são as regras da vida, as regras pelas quais você vive. Estas regras podem ser libertadoras e positivas, mas também podem ser limitantes e negativas.
Formamos nossas crenças como resultados de nossa experiência. Em seguida, procedemos como se fossem verdadeiras. Sob certo sentido, elas são profecias auto-realizáveis. Se você acreditar que é uma pessoa agradável, você agirá dessa forma, abordará pessoas abertamente, será agregário e apreciará estar na companhia de outras pessoas. Elas, portanto, lhe darão feedbacks que confirmarão sua crença. Pensamos que as crenças são formadas pelas nossas experiências, mas igualmente experiências são o resultado de nossas crenças.
Isto significa que você pode escolher suas crenças. Se você gosta dos resultados que obtém mantenha suas crenças. Se não gosta dos resultados, atue de outra forma e mude-as. Agora, para uma reflexão, quais as crenças que estão criando a sua realidade?

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A força do perdão

O perdão é o santo remédio do coração doente. É o elixir mágico que garante uma vida muito além da programação humana automática. É a única porta para um futuro livre da dor. Do seu solo fértil, do ponto de vista emocional e espititual, o perdão contém uma quantidade exorbitante de amor, saúde, paz, vitalidade e sucesso. 




Se negarmos a dádiva do perdão a nós mesmos e aos outros, garantimos uma vida de dor, infortúnio e excruciante repetição. 




Para curar a cisão entre o nosso lado "escuro" e o nosso eu superior, precisamos aprender como nos perdoar pelas nossas imperfeições, pelos desejos conflitantes, pelos anseios poucos saudáveis, pela mente crítica e pelos pensamentos cínicos. Temos de fazer as pazes com os aspectos da nossa vida e do nosso "eu" que ignoramos, negligenciamos, violamos, traímos e odiamos - até mesmo das maneiras mais sutis.




 Precisamos nos perdoar por todas as segundas intenções e posturas supostamente virtuosas que nos levararm a acreditar que somos melhores ou piores que os outros e que estamos separados deles. Também precisamos perdoar aqueles  que nos magoaram, mentiram para nós, nos decepcionaram e nos traíram, pois só então poremos um fim nos ressentimentos, nas batalhas e nas lutas egóicas que nos paralisam e roubam nossa força vital.




Para o ego ferido, perdoar é o mesmo que admitir a derrota. Da perspecticva limitada do ego ferido, o verdadeiro alívio e compensação só pode vir da acusação, do ódio e da vingança. O nosso ego defende a sua preciosa vida por meio da nossa atitude moralista, de quem está sempre com a razão, e por meio da nossa ira, e essas duas coisas se tornam nosso prêmio de consolação. A dor que carregamos em resultado dos erros que, aos nossos olhos, os outros cometeram contra nós torna-se parte da nossa identidade e descobrimos um tipo de conforto doentio na infelicidade que cultivamos. Para alguns de nós, ser infeliz é melhor que perdoar e iniciar uma mudança positiva na vida. Resistimos a soltar a nossa dor porque não queremos desistir do rótulo de vítima.




Nós só alimentamos ressentimentos quando ainda estamos tentando provar que estamos certos e a outra pessoa, errada. Talvez ainda estejamos lutando para mudar o que aconteceu no passado ou tentando recuperar o controle sobre as circunstâncias do presente. Talvez ainda amamos a pessoa que nos magoou, por isso preferimos nos ligar a ela de um jeito negativo a não ter ligação nenhuma. Ou talvez essa pessoa tenha se tornado agora a nossa desculpa para o fato de não estarmos vivendo a vida que queríamos viver, de estarmos empacados na vida ou de vivermos nos torturando. Essas são somente algumas razões por que cultivamos ressentimentos. Mas não importa a razão, se quisermos sair dessa situação, ter uma vida melhor do que temos no momento, precisamos perdoar.




Faça-se algumas perguntas e  tente descobrir as dádivas que o levam ao perdão:


  • Como posso utilizar essa experiência para me tornar o tipo de pessoa que a minha alma quer ser?
  • Como posso utilizar essa experiência de modo que os outros possam aprender comigo e talvez superar uma experiência difícil na vida deles?
  • Como posso aproveitar essa situação para curar as minhas dores emocionais?
  • Como posso aproveitar essa lição para ajudar a melhorar tudo a minha volta, inclusive eu, as pessoas e o planeta?

Dê a você mesmo a permissão para sentir, ficar com você e aceitar toda a raiva e a mágoa que está guardando. Saia da sua cabeça, onde pode justificar e racionalizar toda a sua dor e vá para o coração da sua criança interior - a parte em você que aprendeu a se agarrar à dor como forma de se proteger. Dê a você, de braços abertos, o espaço interno necessário para fazer um tipo de trabalho de cura que o leve a deixar o passado para trás, a perdoar-se e perdoar as outras pessoas. Reconheça o aspecto do seu ser que prefere se apegar à sua história, à sua posição, às suas evidências, e às suas razões a assumir responsabilidade e parar de se culpar. E só para ser mais clara: nós não perdoamos pelo bem da outra pessoa. Perdoamos pelo nosso próprio bem. Perdoamos para nos libertar. 




Os nossos ressentimentos dão aos outros o nosso poder, a nossa preciosa força vital e a capacidade de expandir a nossa paz e felicidade. Eu recomendo que você os pegue de volta. Perdoe.
Para encontrar as dádivas do passado precisamos nos distanciar do nosso ego ferido, vitimado e ver com os olhos do nosso eu superior. Quando me perdôo e me aceito, só ai tenho a capacidade de perdoar e aceitar o outro, porque o perdão nada mais é que aceitar e compreender que as pessoas agem de acordo com a consciência, conhecimento e capacidade que possuem naquele momento. A partir dessa visão, aceito e compreendo e consequentemente deixo o passado ir e me liberto, simplesmente porque compreendi. Não com a cabeça, mas com o coração.




O perdão aos outros é uma prova de que nos amamos o suficiente para sermos capazes de dizer adeus, de seguir em frente e deixar o passado para trás.

Baseado em textos da autora Debbie Ford



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Curso - "Saúde integral na gestão do estresse e coerência psicofisiológica"



A OMS (Organização Mundial se Saúde) revelou recentemente que 90% da população mundial apresenta níveis de estresse crônico. Considerado o "mal do século XXI" ele é responsável por diversas alterações em nossa fisiologia e é uma resposta do corpo e da mente a tudo o que perturba o equilíbrio da pessoa. Quando essa resposta (estímulo) ultrapassa o limiar de adaptação do organismo, o indivíduo se encontra em desequilíbrio e propício à manifestação das diversas patologias. Restaurar o equilíbrio através da gestão do estresse é imprescindível para que qualquer processo terapêutico tenha eficácia.

Objetivo do curso:

Oferecer aos profissionais e terapeutas uma nova visão de saúde, baseada numa abordagem integral que visa ao equilíbrio sistêmico entre o corpo, a mente e as emoções. Curso teórico demonstrativo desenvolvido para habilitar os participantes a trabalhar com o biofeedback na gestão do estresse e treinamento da coerência cardíaca e emocional.

Conteúdo:
  • Saúde integral - um novo conceito em saúde
  • A gestão do estresse
  • O complexo corpo-mente-emoções
  • O papel das emoções, pensamentos e crenças no equilíbrio sistêmico e modulação da nossa fisiologia
  • Apresentação de práticas e técnicas integrativas e complementares
  • A coerência cardíaca e emocional (o que é, efeitos fisiológicos, impacto no nosso meio interno e externo) - teoria e prática
  • Treinamento da coerência cardíaca e emocional através da respiração e outras técnicas
  • Teoria e demonstração do biofeedback no treinamento da coerência cardíaca e emocional
  • A poluição eletromagnética e seus efeitos deletérios no organismo
  • O ciclo circadiano e seus efeitos nos tratamentos da dor e distúrbios do sono
  • O processo de auto-cura
Obs.: o curso é composto de teoria e prática

Data do curso: 10 e 11 de março de 2012 (sábado e domingo)

Local: ACIL - Associação Comercial e Industrial de Lavras (Lavras/MG)

Carga horária: 16 horas/aula


Certificado: certificado aprovado pelo Crefito

Público alvo: Fisioterapeutas, estudantes de fisioterapia e profissionais de saúde

Investimento: R$300,00 à vista ou 3X de R$120,00
                        R$200,00 para estudantes

Forma de pagamento: Cartão de crédito ou depósito bancário ( na parte de cima do blog, à direita, clique no ícone do PAG SEGURO para fazer sua inscrição e pagar com cartão).

Ministrante: Alessandra Parrela

Maiores informações: (35) 98126699 (Denise Diniz)

www.alessandraparrela.com.br